sábado, 29 de junho de 2013

Sweet Revenge - 01º


Phoenix Arizona, Estados Unidos - 21:37 pm
15 de Fevereiro, 2009.

Sai da livraria segurando o livro que acabará de comprar, coloquei o capuz sobre minha cabeça e desci as escadas do lugar. Enquanto caminhava indo em direção ao beco para o trânsito senti alguém me olhar, olhei para trás e nada, apenas as luzes da livraria estavam acesas, deixando assim o lugar um tanto assustador para uma garota de 15 anos. Apressei meus passos para passar o mais rápido possível pelo beco e ir onde havia movimento na cidade. Antes que pudesse ao menos chegar ao começo do beco senti uma pancada forte sobre minhas costas, abri os olhos e percebi que tinha sido derrubada no chão. Olhei para os lados e não via nada por conta da escuridão, olhei novamente para o lado esquerdo e vi que havia uma pessoa me observando, ou melhor, um homem.Tentei me rastejar e gritar por ajuda mas foi em vão, o homem me puxou pelas pernas a força. Eu chorava e tentava me soltar, sabia que ele iria fazer mal a mim. Levei meus pés ao seu rosto o chutando, ele soltou minhas pernas e colocou as mãos sobre o rosto. Aproveitei a oportunidade e comecei a correr o mais rápido que podia. Não faço ideia de como ele fez isso mas conseguiu me alcançar e me puxar pelos cabelos colocando a mão sobre minha boca, tentando abafar meus gritos desesperados. O tal homem me levou pela cintura até uma árvore então começou a passar sua mãos sobre minha intimidade. Eu gritava, chutava o tal homem, fazia de tudo para tentar sair de lá ou alguém ouvir meus gritos. O homem então abaixou minhas calças e apertou minhas coxas com brutalidade, empurrei o homem para atrás e corri, mas acabei tropeçando por causa da calça que estava presa em minha canela. O homem bravo veio até mim abaixando sua calças e segurando forte meus braços, abaixou sua cueca e colocou minha calcinha para o lado. Eu fazia de tudo para me soltar mas aos poucos eu me sentia fraca de tanto chorar, e quando eu menos esperava o homem me penetrou sem dó nem piedade me fazendo gritar de dor e desespero.

Londres, Inglaterra - 07:55 am
28 de Janeiro, 2012

- Kendall acorda, você está atrasada. - disse meu pai Eric enquanto puxava os lençóis de cima de mim. 

Kendall: Eu te tenho mesmo que ir ?

Eric: Sim Kendall, você tem que ir. As férias acabaram mocinha. Se arrume rápido, te deixo lá antes de ir trabalhar.

Kendall: Você disse que ia almoçar hoje comigo. - disse me levantando e pegando a primeira roupa que vi. 

Eric: É eu sei, mas me ligaram e precisam de mim. Talvez eu volte cedo. Espero você lá em baixo. - assenti.

Em cinco minutos já estava pronta, peguei a mochila e desci, peguei uma maça na geladeira e fui para a garagem. Logo em seguida veio meu pai entrando no carro e acelerando o mesmo. Em 10 minutos já estávamos em frente ao lugar que prefiro chamar de prisão ao invés de escola.

Eric: Tente fazer amizades Kendall.

Kendall: Você sabe que eu não sirvo pra ser amiga pai.

Eric: Isso é você que diz. Qualquer coisa me ligue, depois da escola vá direto para casa e tome cuidado filha. - assenti abrindo a porta do carro. - Amo você Kendall.

Kendall: Eu também pai. - disse saindo do carro, esperei ele partir e só ai dei um passo. Eu tinha medo e vergonha por estar em um lugar novo, medo por não saber quem são essas pessoas e vergonha por não conhecer absolutamente ninguém nessa escola. Assim que passei para dentro os olhares foram direcionados pra mim, eu queria sair de lá correndo e ir pra casa. Mesmo com esse tempo morando aqui eu não conhecia ninguém e não tinha amigos. Era somente meu pai e eu. Peguei meu horário na direção e fui para a sala 107, agora eu teria Biologia, uma matéria que eu não sou muito fã. Mas também nunca tive notas baixas. Entrei na sala e me sentei no canto, perto da janela. Logo o lugar vazio estava cheio de estranhos pra mim.

- Esse lugar é meu. - disse um garoto um tanto envergonhado. -

Kendall: Ah foi mal, eu não sabia. - disse me levantando e pegando as minhas coisas. 

- Não precisa sair. - riu - Eu sento aqui do lado. - disse apontando para a mesa vazia, apenas assenti envergonhada e me sentando novamente. -

O professor chegou e logo a aula começou. Estava me sentindo mal ficando ali com os olhares sobre mim. Estava quase saindo daquele lugar quando finalmente o sinal para o intervalo bateu. Esperei todos saírem e só então sai. Fui até o pátio da escola e me sentei no banco onde eles costumavam lanchar. Fiquei fitando apenas meus livros no colo até alguém pôr a mão sobre meu ombro.

- Você é nova aqui não é ? - disse uma garota com os cabelos escuros e longos se sentando ao meu lado.

Kendall: Sou.

- Meu nome é Rebeca. Prazer. - apertou minha mão logo depois sorriu - Você é bestante envergonhada. - riu - Isso logo passa, logo irá fazer vários amigos assim como eu.

Kendall: Eu não sou dessas que vive rodeada de amigos, eu prefiro ficar só.

Rebeca: Isso não é bom, é legal ter um amigo sempre por perto. Não acha ?

Kendall: Eu, bom pra mim tanto faz. Eu gosto de ficar sozinha.

Rebeca: Hum, tudo bem. - disse meio sem jeito, me sinto um pouco mal por ser tão distante das pessoas quando se fala de amizade. Mas prefiro assim do que acontecer o mesmo que anos atrás, me apegar demais a mais a pessoa e logo depois ela ir embora sem me dar um adeus se quer.

O sinal para voltarmos para sala bateu, Rebeca se despediu e foi para a sala dela. Peguei meus livros e guardei dentro do armário, peguei outros dois da matéria que iria ter agora. Enquanto caminhava até a sala acabei tombando em alguém, olhei para cima e um garoto de olhos claros e um belo topete estava com a mão esticada em minha direção.

- Foi mal,  eu não vi você.

Kendall: Tudo bem. - disse pegando os livros do chão.

- Você se machucou ?

Kendall: Não, eu to bem. - disse o fitando.

- Ah então tudo bem. - disse sorrindo fraco e saindo.

Como assim ele não me viu ? Acho que vou ser invisível sempre pra certas pessoas. Depois de pegar minhas coisas fui em direção a sala de aula. O tal garoto de mais cedo ficou praticamente a aula toda olhando para mim. Eu estava desconfortável com aquilo mas tentava não demonstrar, apenas dava um meio sorriso. Assim que as aulas acabaram segui para casa, quase ninguém da escola passava por lá, ou se passavam eram com carros. Eu já estava ficando nervosa andando naquele lugar sozinha, me lembrava de quando tinha 15 anos. Até hoje não consigo superar aquilo e quase sempre tenho pesadelos. Ouvi passos atrás de mim e comecei com passos largos, eu suava de tão nervosa que estava. Antes que dobrasse a esquina senti alguém segurar meu braço me fazendo soltar um grito.

- Ei calma. - disse o garoto da escola.

Kendall: Meu Deus. - disse colocando a mão no peito e tentando controlar minha respiração. - Você me assustou.

- Me desculpa, não foi minha intenção. É que você esqueceu esse livro.

Kendall: Obrigada. - peguei o livro de sua mão e guardei na mochila.

- Você ta bem ?

Kendall: To sim.

- Você está nervosa. Me desculpa mesmo, eu não queria te assustar.

Kendall: - ri fraco - Ta tudo bem. - ajeitei minha franja que caia sobre meus olhos - Qual seu nome ?

- Jack, meu nome é Jack. - sorriu lindamente mas ao mesmo tempo tímido.

Kendall: Prazer, Kendall.

Jack: É eu sei. - riu -

Kendall: Eu preciso ir. - sorri fraco.

Jack: Ah claro. A gente se vê.

Kendall: É. - disse sorrindo.

[...]

Depois de almoçar e guardar as coisas subi para o meu quarto, como já era de se esperar meu pai não chegou na hora do almoço e provavelmente nem na hora do café da tarde ele iria estar comigo. Como eu não conheço ninguém por aqui e não gosto de sair sozinha peguei um livro na mochila e comecei a ler. Acabei encontrando nele uma foto da minha mãe quando adolescente. Ela era simplesmente linda, me sinto um pouco culpada pela morte dela. Talvez se eu não tivesse nascido ela estaria viva, e ao lado do meu pai. Ela tinha de escolher se queria sua vida ou a minha, e ela acabou escolhendo a minha e morreu logo após meu parto. Sorri fraco olhando a foto e admirando o ato de minha mãe, guardei a foto dentro da gaveta da escrivaninha e fui até a janela. Estava começando uma leve chuva lá fora, olhei para baixo e vi o carro do meu pai sendo estacionado e logo depois ele desceu sorrindo e conversando com alguém ao seu lado que também descia do carro.

ooi pessoas, o que estão achando ? eu to gostando de escrever essa fic >< qualquer coisa me digam ai, continua com mais de 3 comentários okay ? 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sweet Revenge - Sinopse


Ela, perdeu sua inocência do jeito mais brutal.
Ele, foi o filho que sofreu com a separação dos pais e decidiu fugir de casa.
Ela cresceu, se tornou uma mulher mas não se recuperou do seu passado.
Ele cometeu erros quando mais jovem e está tentando mudar as coisas.
Eles se conhecem, começam a compartilhar interesses e se apaixonam. 
Mas o que ela não sabe é que ele fez parte do seu passado aterrorizante. 


 Ultimamente tenho pensado
Pensado sobre o que tivemosE sei que foi difícil, e isso era tudo que sabíamos, simVocê tem bebidoPara aliviar toda essa dor ?Queria poder te dar o que você merece


eei pessoas, tudo bem ? eu vou começar essa outra fic, com o mesmo nome e os mesmos personagens porque eu não tava conseguindo criar cap. pra aquela outra lá. Quando eu conseguir escrever aquela lá eu posto pra vocês porque eu sei que é chato começar sem terminar. Eu não sei fazer sinopse, como cêis viram ai. Mas dá mais ou menos pra entender como vai ser essa outra, eu não vou mais desativar o blog porque eu to conseguindo escrever e tals. Tenho um capítulo já pronto aqui, se tiver pelo menos 3 comentários eu já continuo okay ? bj bj

sábado, 1 de junho de 2013

Thought Of You - Final



~ Derick Bieber

Jeremy encarava suas mãos enquanto eu o observava sentado na cadeira perto da escrivaninha esperando ele falar algo.

Eu: Se o senhor quiser começar.

Jeremy: Bom Derick. - suspirou - Eu quero que você volte para o Canadá comigo.

Eu: Mas e a minha mãe e a minha irmã ?

Jeremy: Elas vão ficar bem Derick. Se você aceitar voltar comigo eu consigo tudo com o advogado, até mesmo sua guarda e partimos sexta.

Eu: Mas sexta é depois de amanhã. - pensei alto -

Jeremy: A escolha é sua, eu sei que você não queria vir pra cá com sua mãe, ela não ti da a liberdade que eu do. Eu quero provar a você e sua mãe que eu posso ser um bom pai apesar de tudo.

Eu: Você sempre foi um bom pai. - Jeremy sorriu fraco - Mas eu não posso deixar minha irmã e minha mãe sozinhas.

Jeremy: Você sabe que a Beatrice é adotada né ?
Eu: Eu sei, mas ela não deixa de ser minha irmã, eu a amo como amo a Jazzy e o Jaxon pai.

Jeremy: A escolha é sua Derick.

~ Samanta Olsen

Aline: Anna acabou de ligar e disse que amanhã mesmo Carly irá voltar.

Eu: É sério mãe ? - assentiu - Isso é muito bom. - sorri -

Aline: Você não ficou tão feliz como eu pensei que ficaria.

Eu: Claro que eu fiquei mãe.

Aline: Me conte o que aconteceu filha.
 - se sentou ao meu lado na cama segurando minha mão -

Eu: Não aconteceu nada mãe, é só o Derick que não me atende.

Aline: Ah claro, o Derick. - riu - Não precisa ficar assim, ele deve estar ocupado, daqui a pouco retorna a ligação. - alisou os cabelos que caiam sobre meu rosto -

Eu: Não é só isso mãe. - larguei meu celular na cama e deitei minha cabeça sobre seu colo -

Aline: O que mais aconteceu Samanta ?

Eu: Ele disse que não quer namorar comigo, pelo menos não agora. 
- suspirei e fechei os olhos -

Aline: Ele pode ter sido magoado por alguma garota e está com medo de se envolver com alguém agora.

Eu: Mãe a gente transo. - me levantei ficando sentada de frente para ela olhando sua expressão que logo mudou -

Aline: Vocês o que ?
- me olhou não acreditando no que eu tinha acabado de dizer -

Eu: A gente transo mãe, desculpa por não ter falado isso antes.

Minha mãe se levantou, ficou andando de um lado para o outro não sabendo o que dizer. Ela passou as mãos em seus cabelos pretos e longos e me encarou.

Aline: Quando e onde isso aconteceu Samanta ?

Eu: No aniversário do Marcos, numa cabana aqui perto.

Aline: Numa cabana ? - riu e logo depois me encarou séria - Você largou a casa sozinha com várias crianças pra transa com o Derick ? - gritou -

Eu: Não foi desse jeito que aconteceu mãe.

Aline: Vocês usaram camisinha pelo menos ?

Eu: Não. 

Aline: Não brinca com isso Sam.

Eu: Como eu ia lembrar disse na hora ?

Aline: Droga Samanta, porque vocês fizeram isso ? Não pensaram nas consequencias ?

Eu: Calma mãe.

Aline: Se arruma logo e desce, nos vamos ao médico.

Eu: Mãe, não precisa isso.

Aline: Só faz o que eu mandei. - disse rude -

Ela saiu batendo a porta do quarto, me levantei colocando os sapatos e peguei meu casaco que estava jogado na cadeira do computador.

[...]

Depois da crise da minha mãe, fomos ao médico e graças a deus não havia nada demais comigo, estava tudo normal. O que deixou minha mãe mais calma, ela fez eu conversar com o médico de como tinha sido e as precauções que eu deveria tomar nas próximas relações. Acho que aquele dia tinha sido o mais vergonhoso da minha vida. Liguei para Derick novamente quando estávamos indo para casa e nada dele atender ou responder minhas mensagens.

Eu: Eu posso ir na casa do Derick ?

Aline: A Pattie está em casa ?

Eu: Mãe só porque a gente transo uma vez não significa que vamos transar todas as vezes que nos vermos.

Aline: Eu acho bom Samanta, já basta esse susto que você me deu. Imagina você grávida ? Eu ia ter que parar de trabalhar e cuidar da criança e você perderia o ano.

Eu: Mãe esquece isso, me deixa lá ? É rápido.

Aline: Tudo bem Sam. - suspirou -

Desci do carro e minha mãe partiu para casa, ajeitei minha roupa e apertei a campainha, Pattie abriu e me abraçou.

Eu: Está tudo bem ?

Pattie: Claro querida. - sorriu fraco - Derick está no quarto. - assenti -

Subi as escadas até o quarto de Derick, abri a porta e chamei pelo seu nome. Nada dele responder, bati duas vezes na porta do banheiro e nada também, abri a porta com cuidado e ele não estava lá. Porque ele tinha saído sem avisar a mãe dele ?

Pattie: O que foi ? - disse assim que me viu descendo as escadas -

Eu: Ah nada, ele disse que quer dormir um pouco, mais tarde eu volto. 
- sorri falso -

Pattie: Claro Sam.  - sorri - Até mais.

Sai da casa de Pattie e logo peguei o celular para ver se tinha alguma coisa dele, e nada. Fui até onde ele sempre ia, o refugio dele. E lá estava Derick sentado perto da árvore olhando para o lago.

Eu: Ei. - toquei seu ombro e sentei do seu lado -

Derick: To precisando arrumar outro lugar, você sempre me encontra.

Eu: O que aconteceu ? Não me atendeu nem respondeu minhas mensagens, e porque saiu sem avisar sua mãe ?

Derick: Eu tava sem tempo pra isso Samanta.

Eu: Sem tempo pra mim ?

Derick: Você não ta pensando que a gente ta namorando né ? Eu não gosto desse grude que você tá. Eu preciso do meu espaço.

Eu: O que ta acontecendo com você Derick ?

Derick: Não ta acontecendo nada, eu vou embora. A gente não vai mais se ver e então me esquece.

Eu: Você o que ?

Derick: Ta surda por acaso ? Eu vou embora caramba, eu não deveria ter vindo morar com a minha mãe, se eu não viesse não iria conhecer você e nem sentiria esse sentimento de novo.

Eu: Que sentimento Derick ?
Derick: Isso não importa mais, volta pra sua casa e faz de conta que a gente nunca se viu.

Eu: Você não pode fazer isso comigo Derick, você não pode me deixar sozinha de novo. - disse com os olhos marejados, então ele iria me deixar de novo ? depois de tudo que a gente passou ? -

Derick: Desculpa Sam. Desculpa eu não deveria ter falado desse jeito. - passou as mãos sobre o rosto e logo depois me puxou para mais perto -

Eu: Diz pra mim que você não vai me deixar. - deitei em seu peito esperando ele falar que nada disso iria acontecer, nos iriamos continuar como estávamos e que ele não iria embora -

Derick: Desculpa, eu ainda não sei Sam.

Eu: Porque você quer ir embora ?

Derick: Meu pai está aqui e quer que eu volte para o Canadá sexta com ele, você sabe que eu não queria vir pra cá com a minha mãe, eu queria ficar lá com ele e meus irmãos. Mas depois eu percebi que foi bom eu ter vindo, eu comecei a me dar bem com a minha irmã, conheci Chaz, Ryan, Christian, e o mais importante foi que eu conheci você Sam. Eu não quero me envolver com você agora, porque eu sei que mais adiante você vai encontrar alguém melhor e vai me deixar, e vai acontecer o mesmo que da última vez. Eu não quero sofrer de novo.

Me levantei ficando no meio das pernas de Derick olhando em seus olhos.

Eu: Se você for quem vai sofrer vai ser eu Derick. 
- ele secou as lágrimas que caiam - Eu te amo.

[...]

Aline: Filha acorda. 

Eu: Eu não quero ir mãe. - tampei a cabeça com o lençol deixando as lágrimas caírem, meu olhos deveriam estar horríveis por ter passado dois dias chorando -

Aline: Derick ligou e pediu que você se despedisse dele, talvez ele volte querida.

Eu: Ele não vai voltar mãe. - sai debaixo dos lençóis e abracei minha mãe o mais forte que eu podia -

Aline: Filha. - secou minha lágrimas - Você nunca foi de chorar por garotos. O que está acontecendo ?

Eu: Eu gosto dele mãe, gosto muito.

Aline: Ele também gosta de você amor. Isso tá na cara.

Eu: Então porque ele vai embora ? 
Porque ele não fica comigo se ele gosta de mim ?

Me soltei da minha mãe e voltei para a cama abraçando o travesseiro e chorando.

~ Derick Bieber

Coloquei a última mala no carro do meu pai e fechei o porta malas.

Pattie: Filho, quando eu disse todas aquelas coisas foi por impulso. Eu não quero que vá embora.

Eu: Desculpa mãe, vai ser melhor pra mim. - abracei ela e beijei sua testa -

Beatrice: Poxa Derick, quem vai cuidar de mim agora ?

Eu: Não precisa chorar Bea. Eu vou mais volto pra visitar você e a mamãe.

Jeremy: Vamos Derick ?

Pattie: Você vai pagar muito caro por tirar meu filho de mim.

Jeremy: A escolha foi dele.

Eu: É melhor a gente ir, você vão junto ?

Pattie: Sim, mas com a Aline. - encarou Jeremy -

Eu: Tudo bem, vejo vocês no aeroporto. 

Já estávamos no aeroporto, em poucos minutos nós já estaríamos indo de volta para o Canadá. Olhei em volta esperando encontrar Samanta pra se despedir de mim, mas acho que isso não vai acontecer.

Pattie: Ainda tem tempo de você voltar pra casa comigo e com a Beatrice filho. 
- sussurrou -

Xx: Primeira chamada pra o voo 58.

Jeremy: É o nosso Derick.

Beatrice: Derick. - me abraçou -

Eu: Eu preciso ir pequena.

Beatrice: Não, você não precisa. Você tem que ficar com a gente, com a Sam Derick.

Me soltei de Beatrice, peguei minhas coisas e fui com meu pai até o portão de embarque. A quem eu queria enganar ? Eu não queria voltar, não queria deixar minha mãe e minha irmã sozinhas.

Eu: Pai eu não posso fazer isso.

Jeremy: Derick o que está dizendo ?

Eu: Eu não posso ir, desculpa.

Meu pai ficou olhando confuso enquanto eu voltava até minha mãe.

Pattie: Esqueceu de algo amor ?

Eu: Esqueci que eu não posso deixar vocês. - ela sorriu e logo me abraçou forte -

[...]

Larguei minhas coisas em casa e fui até Samanta, Aline disse que ela ficou chorando no quarto. Eu juro que não queria causar isso tudo. A porta dos fundos estava aberta e Marcos estava na sala jogando.

Marcos: Você não ia viajar ?

Eu: Shiu. Eu ia, mas prefiro ficar com a sua irmã. - sussurrei -

Subi até o quarto de Sam e vi a mesma soluçando deitada na cama, me aproximei com cuidado e alisei seus cabelos.

Sam: Achei que você já tinha ido, eu não quero ir mãe.

Eu: Eu fiquei triste porque você não foi se despedir de mim.

Samanta me olhou, secou as lágrimas e se sentou na cama me olhando.

Sam: Ta fazendo o que aqui ?

Eu: Eu não vou mais Sam. Eu vou ficar.

Sam: É sério ? - ela sorriu, o mais lindo sorriso que já tinha dado -

Eu: É sério. - ri - Eu errei nas coisas que te disse ontem, eu preciso ficar pra cuidar de você. - ela sorriu - Desculpa Sam. 
E se eu fosse eu iria ficar o tempo todo com o pensamento em você (Thought Of You).

Sam: Isso tudo porque não vive sem mim. - ela riu fraco -

Eu: Exatamente. - rimos - Vem cá. - Sam veio até mim me abraçando forte, era bom ter ela perto, sentir seu cheiro. - Eu te amo Sam.

Sam: Eu também. Agora pra ficar completo. - se soltou de mim e se levantou -

Eu: Pra ficar completo o que Sam ?

Sam: Derick Bieber, você aceita namorar comigo ? - sorriu e segurou minha mão -

Eu: Deveria ser eu né. - rimos -

Sam: É, mais a coisa não ta andando. Então eu resolvi tomar atitude de pergunta isso.

Eu: Isso é uma coisa que eu aprecio em você. - sorrimos - Aceito. - ri - 

 
FIM

eeeai pessoas, o que acharam do final ? deixem a opinião de vocês ai por favor, eu preciso saber o que acharam.