Forbidden Passion // 21

Justin P.O.V's

Maria: Katie. - gritou autoritária -

Katie: Desculpa eu ..

Maria: Sobe já pro seu quarto.

Katie: Mas vó ..

Maria: Eu não vou falar de novo Katie.

Eu: Mãe a Katie não teve culpa.

Maria: Me desculpe por isso Carla.

Carla: Tudo bem. - disse passando a mão sobre seus cabelos loiros -

Eu: Eu vou ver a Katie.

Maria: Não, você vai ajudar a Carla com o cabelo. - meu pai riu -

Robert: A Katie não teve culpa de ter se afogado Maria.

Maria: E porque ela fez isso justo na Carla ? Hein ?

Eu: É, vem aqui tirar isso do seu cabelo. - puxei Carla pelo braço até o jardim dos fundos -

Carla: Ela me odeia né Justin ?

Eu: Pega aquela toalha ali. - disse cortando aquele assunto -

Carla pegou a toalha e passou sobre o cabelo deixando o mesmo uma bagaça. Ela tentou arrumar do espelho mas não deu muito certo. Voltamos para dentro e os dois ainda estavam discutindo.

Eu: Vocês podiam parar né. - eles me olharam -

Robert: Vou subir, foi um prazer Carla. - sorriu forçado e subiu -

Maria: Querem algo ?

Carla: Não obrigada, eu acho melhor ir embora. Já está tarde.

Maria: Me desculpe por isso tudo, nós nem conversamos direito sobre o meu neto. - sorriu -

Eu: Mãe ta tarde, é melhor ela ir.

Maria: O Justin te leva.

Eu: EU NÃO. Quer dizer, você não veio de carro ?

Carla: Não minha irmã me trouxe, eu ligo pra ela me buscar. - sorriu -

[...]

Eu: Eu vou subir mãe. 

Maria: Tudo bem. Boa noite.

Subi as escadas e antes de entrar no meu quarto fui ver a Katie. Abri a porta devagar e vi ela dormindo com algumas lágrimas no rosto. Me aproxime dela e depositei um beijo em sua testa. Puxei o lençol e a cobri. Fui para o meu quarto, fiquei pensando nas coisas que andam acontecendo comigo nesses últimos meses a acabei pegando no sono. Acordei no dia seguinte com o celular despertando, fui direto tomar um banho, me vesti e desci para tomar café. Todos ainda estavam dormindo pelo horário, terminei o café, peguei as chaves do carro e segui para o meu trabalho. O dia foi quase normal, estava terminando de colocar umas caixa no caminhão porque o Taylor faltou e senti meu celular vibrar.

Eu: Segura aqui. - disse ao Tony -

Eu: Alô.

Carla: Justin você precisa vir aqui em casa. - gemeu -

Eu: O que aconteceu Carla ?

Carla: Eu to me sentindo mal, por favor vem rápido.

Eu: Tá to indo. - desliguei -

Eu: Cara me cobre ai.

Tony: O que foi ?

Eu: Eu preciso sair, é rápido. Juro que volto.

Tony: Tá vai lá.

Eu: Valeu.

Entrei dentro da lanchonete correndo e tirei o uniforme jogando em cima da mesa. Peguei as chaves do meu carro e corri até a casa da Carla. Apertei a campainha e a irmã dela atendeu.

Eu: Cadê ela ?

Larissa: Ta lá em cima.

Eu: Porque não levou ela ao médico ?

Larissa: Ela não quis, disse que queria ir com você. - bufei -

Carla: Justin. - gritou meu nome chorando -

Peguei ela no colo e desci as escadas com cuidado. Larissa pegou a bolsa e entrou no carro segurando a Carla.

Carla: Ta doendo. - gritou -

Eu: Fica calma, já estamos chegando.

Chegamos no hospital, peguei ela no colo e  levei até a primeira maca que vi. Larissa falou com um médico, logo ele veio e levou Carla para uma sala. Me sentei no banco e fiquei esperando noticias com a Larissa. Logo um médico apareceu a chamou os responsáveis pela Carla.

Dr: Você é a ? - disse se referindo a Larissa -

Larissa: Larissa, irmã da Carla.

Dr: Hum. E você o namorado ? - me olhou -

Eu: Não, sou o pai do filho dela. Eu acho. - murmurei a última frase -

Dr: Ok. - anotou algo na prancheta em sua mão - Eu fiz alguns exames com ela, daqui 3 dias podem vir buscar o resultado. Ela só sentiu uma cólica muito forte, nada grava. Mas se ela continuar ela precisa voltar aqui. - assentimos - Vou buscar ela e já podem ir embora depois de pegar a ficha com a enfermeira.

Larissa foi pegar a ficha que ele disse e eu fiquei esperando Carla, ela veio até mim e fomos para o carro. Logo Larissa entrou e partimos até a casa delas em silêncio total. Quando chegamos Larissa desceu do carro e Carla continuou.

Carla: Fica aqui comigo hoje Justin ?

Eu: Não da, preciso voltar pro trabalho.

Carla: Ah ta. - disse triste - Tchau então.

Eu: Se cuida. - disse enquanto ela entrava em casa -

Voltei para o trabalho e agradeci ao Tony por ter me dado essa força. Na hora do almoço nem deu pra ir em casa, tive que fazer uma hora extra para o Tony. Depois de passar a tarde toda lá, a lanchonete já estava fechando, ajudei a arrumar tudo lá e entrei no meu carro indo pra casa.

Eu: Cadê a mãe e o pai ? - perguntei a Katie assim que coloquei os pés dentro de casa -

Katie: Foram no mercado. - levantou do sofá e foi para a cozinha, fui atrás dela -

Eu: Você ficou triste pelo jeito que a mãe falou com você ontem né ?

Katie: Um pouco Justin. Eu me engasguei com o refrigerante, só isso. Ela não precisa me tratar como uma criança me mandando pro quarto. - eu ri -

Eu: Eu não ganho mais beijo ?

Katie: Você ganhava quando era um tio normal.

Eu: Mais eu sou, ou sou quase. - rimos -

Eu: Tenho que pegar umas coisas minhas lá em cima. - disse dando um selinho nela e me afastando -

Katie: Porque ?

Eu: Vou dormir no apartamento hoje.

Katie: Entendi.

Ri e subi para o meu quarto, peguei algumas coisas até porque eu tinha lá no meu quarto. Coloquei dentro da mochila e desci.

Eu: Se a mãe perguntar avisa ela que eu vou dormir lá hoje tá ? - peguei as chaves e ela assentiu -

Katie: Justin ? - me chamou antes que eu saísse -

Eu: O que ?

Ela se aproximou de mim, levantou os pés e me beijou.

Eu: - ri de leve - Tchau Katie.

Cheguei no apartamento, Chaz estava no quarto assistindo filme pornô pelos gemidos. Entrei no meu quarto e fui direto para o banho, era tudo que eu precisava depois desse longo dia. Me vesti, deitei e logo dormi.

[...]

Duas semanas já haviam se passado, Carla estava com um mês e alguns dias. Faz duas semanas que não tenho tempo para ir em casa. De vez em quando eu ligo para Katie, mas não é sempre. Em horário de trabalho não da e quando chego em casa vou direto dormir. Estava atendendo uma mulher no caixa quando meu celular vibra pelo segunda vez.

Eu: Você poderia esperar um pouquinho ? - ela assentiu sorrindo -

Fui até o banheiro dos funcionários e atendi o celular.

Eu: O que foi Carla ?

Carla: Porque não me atendeu ?

Eu: Eu to trabalhando. - sussurrei -

Carla: - ela bufou - Quero chocolate, e a minha irmã não ta em casa.

Eu: Eu não posso ir.

Carla: Quer o seu filho com cara de chocolate Justin ?

Eu: Isso não existe, é uma idiotice pra fazer os homens a sair correndo e comprar.

Carla: Ai Justin - gemeu - 

Eu: O que ?

Carla: Ta doendo. - gritou -

Eu: Ta brincando com a minha cara né ?

Carla: - gemeu - Não. Vem aqui. - bufei e desliguei -

Larissa tinha ido buscar os exames no dia porque eu não pude, o médico disse que a gravidez da Carla é de risco. Desde então ela só fica em casa em repouso.

Eu: Cara quebra essa pra mim. - implorei ao Tony -

Tony: Justin essa é a terceira vez na semana que você pede pra sair, se o chefe descobre ele demite você e eu por ta acobertando.

Eu: Por favor é o meu filho.

Tony: - suspirou - Tudo bem. Mas é a última vez ouviu Justin ? - assenti -

Dessa vez nem o uniforme tirei, fui correndo até o carro, deixei o carro mal estacionado na calçada e entrei correndo na casa da Carla. Ela estava deitada no sofá rindo enquanto assistia Bob Esponja.

Carla: Trouxe me chocolate ? - sorriu -

Eu: Você mentiu. - suspirei - Você não pode fazer isso, eu vou perder meu emprego desse jeito Carla.

Carla: Desculpa Justin.

Ela se levantou e veio em minha direção me abraçando forte. Suspirei novamente e retribui o abraço.

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